O BAOBÁ ON-LINE
11/09/2019
O BAOBÁ - ANO 3 N° 4
>Malês Resiste<
Uma universidade, UNILAB.
Integração de Vários países.
Dois continentes distantes, unindo povos, histórias, culturas, religiões, línguas, músicas, danças, os descendentes aos antepassados.
Criticando e Aprofundando, na história afrocentrica,
Desconstruindo mentes eurocêntricas.
Branquitude não é só a cor da pele!! Cada povo desfrutando da sua verdadeira História,
Sem inferiorização, dominação, colonização, sem escravidão.
Essa história que nasceu porque outras histórias, outros povos, outras religiões, outras línguas, outras culturas...
Foram mortas!!!
Nossa trajetória sem isso tudo seria como??
Não cabe a mim responder
Quero gritar fora Bolsonaro!!!!
Dos meus fique longe Fogo no opressor, racista!
Malês resistência, muita luta e humildade, Unindo e fortificando,
Juntos mais fortes seremos,
Nossos direitos exigiremos
Alto aí!!
Não vai ser do vosso jeito!
Preconceito NÃO!
Desigualdade NÃO!
Discriminação NÃO!
Quero mais respeito e igualdade,
Bala no preto, NÃO!!
Defendendo a educação no campo de batalha.
Preto nas veias, livros nas mãos, muitos deles cairão, vitória para os irmãos!!
Mentes desconstruídas.
África-Brasil - UNIÃO!
MICHEL LUIS TAVARES DE CARVALHO
O canto da resistência
Clamarei sucessivamente isso é aberrante
extra, extra, extra carne negra barata tudo
começou com serviço escravocrata. Do suor
e com muita dor, transportado sem pudor
Itapuã na grande kalunga ecoam os gritos dos
Malungus.
kalunga! malungu melanina preta clama
contudo! dizem que estão se vitimizar.
O clamor de nego ecoa para sossego, o sistema
é carcerário não se opina contrário. não importa
de quem se trata, só o fato de estar no jugo
de nego, serás incluso como recluso.
Itapuã na grande kalunga ecoam os gritos dos
Malungus.
kalunga! malungu! melanina preta clama
contudo, dizem que estão se vitimizar.
Dezanove anos a carne estava em crescimento,
mas, para extra tinha que ser batido e vendido.
Não me venha dizer que estou se vitimizar
porque tudo que você faz eis de estimar.
Itapuã na grande kalunga ecoam os gritos dos
Malungus.
kalunga! malungu! melanina preta clama
contudo, dizem que estão se vitimizar.
Nem pensa que que vai me calar. Farei da
minha voz um sino real que ressoa sempre
que golpea.
Itapuã na grande kalunga ecoam os gritos dos
Malungus.
kalunga! malungu! melanina preta clama
contudo, dizem que estão se vitimizar.
Israel Mawete Ngola Manuel (ISPOÉ)
21/02/2019
Em memória do jovem assassinado
no super mercado extra
Clamarei sucessivamente isso é aberrante
extra, extra, extra carne negra barata tudo
começou com serviço escravocrata. Do suor
e com muita dor, transportado sem pudor
Itapuã na grande kalunga ecoam os gritos dos
Malungus.
kalunga! malungu melanina preta clama
contudo! dizem que estão se vitimizar.
O clamor de nego ecoa para sossego, o sistema
é carcerário não se opina contrário. não importa
de quem se trata, só o fato de estar no jugo
de nego, serás incluso como recluso.
Itapuã na grande kalunga ecoam os gritos dos
Malungus.
kalunga! malungu! melanina preta clama
contudo, dizem que estão se vitimizar.
Dezanove anos a carne estava em crescimento,
mas, para extra tinha que ser batido e vendido.
Não me venha dizer que estou se vitimizar
porque tudo que você faz eis de estimar.
Itapuã na grande kalunga ecoam os gritos dos
Malungus.
kalunga! malungu! melanina preta clama
contudo, dizem que estão se vitimizar.
Nem pensa que que vai me calar. Farei da
minha voz um sino real que ressoa sempre
que golpea.
Itapuã na grande kalunga ecoam os gritos dos
Malungus.
kalunga! malungu! melanina preta clama
contudo, dizem que estão se vitimizar.
Israel Mawete Ngola Manuel (ISPOÉ)
21/02/2019
Em memória do jovem assassinado
no super mercado extra
Diga-me apenas o necessário por favor!
"Toda atarefada...mil desculpas e ainda essa criança em meu ouvido, hoje não está fácil Rubenzinho."
Era assim que Estela em seus dias difíceis mandava mensagens para seu marido Rubens Casagrande, ela até evitava mensagens como essas para não o estressar, mas era inevitável as vezes. Não era intencional e sim inevitável tentava dizer para ela mesma. Mas foi no dia chuvoso de domingo, que Murilo não chegou na casa da vó Amélia, eram 14 horas na casa de sua avó que o esperava ansiosamente com o bolo de chocolate que ele pedira, quando o telefone tocou e era Estela muito apressada em suas palavras que mal D. Amélia terminou de dizer alô.
- Amélia vê se o Murilo levou as cuecas e meias sujas em vez das limpas aí na mochila dele, porque as limpas estão todas na gaveta, mas que menino lesado! Eu disse que tinhas limpas aqui na gaveta dele.
Amélia não entendeu e retrucou: - Como assim Estela? O Murilo ainda nem chegou aqui, e muito estranhei até essa hora.
Nesse momento todo o corpo da Amélia 'gelou' atingindo seu raciocino, ficou muda por uns 20 segundos sem dar retorno a D. Amélia que gritava no telefone atônita:
- Estela você está aí? Cadê meu neto?
-Fala logo mulher!
Estela não conseguiu expressar nem apenas um murmúrio, largou o telefone na cozinha e já ia chamar a polícia para informar o sumiço de seu filho quando ouviu o cachorro latindo sem parar dentro do banheiro.
- Maldito cachorro o que ele está fazendo lá dentro do banheiro, vou matar de pancada esse bicho!
Dizia furiosa em um temperamento inseguro e sem raciocinar direito pegou a vassoura e de repente parou na cozinha e se culpou por alguns segundos em se esquecer de seu filho e foi acometida por uma crise de choro e sentou na cozinha desolada, em seguida levantou-se bruscamente e correu até o banheiro pensando ser o Murilo no banheiro já que o cachorro latia tanto, pensou ter acontecido algo com ele e o cachorro estava alertando, quando ia se aproximando do banheiro viu ainda de longe Lessie a sua cachorra latindo o gato Henrico de Murilo que estava em cima da privada tentando manter a cachorra longe. Ela vendo aquela cena nem teve reação e muito menos acreditava que era uma coisa tão boba, o telefone toca na sala e é Amélia querendo saber notícias e informando a ela que já tinha ligado para a polícia, nessa hora a campainha toca e ela diz a Amélia que tem alguém na porta e poderia ser a polícia e depois retornava à ligação.
Quando abre a porta depara-se com Rubens seu marido em uma das suas mãos as flores vermelhas que ela adorava e em seu braço esquerdo Murilo com um sorriso mais inocente de todos junto com o pai surpreendendo-a com um: -Surpresa!
Estela rapidamente agarrou Murilo nos braços apertando-o fortemente e com lágrimas nos olhos sorriu de alívio, e Rubens não entendendo nada disse:
- Nossa Estela! Vejo que tantas saudades você está de mim como disse no telefone, abraça o Murilo como se ele quem estava fora nesses 3 meses e não eu, sendo que ele estava com você até algumas horas atrás!
Murilo sem travesso! Dizia Estela, Murilo apenas sorria e agarrando com suas mãozinhas o pescoço da mãe sussurrou em seu ouvido dizendo: - Mãe, quero ver a vovó, ela fez um bolo de chocolate para mim!
Estela começou a rir e contou a confusão que por culpa de Rubens deu até caso de polícia, - Amélia! Gritou Estela, tenho que ligar para Amélia.
- Alô, Amélia?
- Estela? Diga-me apenas o necessário, por favor! Disse D. Amélia um pouco melancólica.
-Abre a porta que o Murilo quer o bolo de chocolate dele disse Estela muito eufórica.
Correu para porta e ao abri-la vira não apenas seu neto são e salvo, mas também seu filho Rubens. Naquela noite foi uma festança, haviam presentes, risadas, molecagens do Murilo, um beijo apaixonado de Rubens dado em Estela e Amélia com todos os seus sorrisos para com o pequeno Murilo. Naquela noite apenas foram ditas somente aquilo o que era necessário em um som de eu te amo vovó, que bolo mais gostoso de todos!
GONÇALVES, Amorim. Joane. Conto: Diga-me apenas o necessário, ( criado : 18 de janeiro de 2019), São Francisco do Conde, Bahia.
"Toda atarefada...mil desculpas e ainda essa criança em meu ouvido, hoje não está fácil Rubenzinho."
Era assim que Estela em seus dias difíceis mandava mensagens para seu marido Rubens Casagrande, ela até evitava mensagens como essas para não o estressar, mas era inevitável as vezes. Não era intencional e sim inevitável tentava dizer para ela mesma. Mas foi no dia chuvoso de domingo, que Murilo não chegou na casa da vó Amélia, eram 14 horas na casa de sua avó que o esperava ansiosamente com o bolo de chocolate que ele pedira, quando o telefone tocou e era Estela muito apressada em suas palavras que mal D. Amélia terminou de dizer alô.
- Amélia vê se o Murilo levou as cuecas e meias sujas em vez das limpas aí na mochila dele, porque as limpas estão todas na gaveta, mas que menino lesado! Eu disse que tinhas limpas aqui na gaveta dele.
Amélia não entendeu e retrucou: - Como assim Estela? O Murilo ainda nem chegou aqui, e muito estranhei até essa hora.
Nesse momento todo o corpo da Amélia 'gelou' atingindo seu raciocino, ficou muda por uns 20 segundos sem dar retorno a D. Amélia que gritava no telefone atônita:
- Estela você está aí? Cadê meu neto?
-Fala logo mulher!
Estela não conseguiu expressar nem apenas um murmúrio, largou o telefone na cozinha e já ia chamar a polícia para informar o sumiço de seu filho quando ouviu o cachorro latindo sem parar dentro do banheiro.
- Maldito cachorro o que ele está fazendo lá dentro do banheiro, vou matar de pancada esse bicho!
Dizia furiosa em um temperamento inseguro e sem raciocinar direito pegou a vassoura e de repente parou na cozinha e se culpou por alguns segundos em se esquecer de seu filho e foi acometida por uma crise de choro e sentou na cozinha desolada, em seguida levantou-se bruscamente e correu até o banheiro pensando ser o Murilo no banheiro já que o cachorro latia tanto, pensou ter acontecido algo com ele e o cachorro estava alertando, quando ia se aproximando do banheiro viu ainda de longe Lessie a sua cachorra latindo o gato Henrico de Murilo que estava em cima da privada tentando manter a cachorra longe. Ela vendo aquela cena nem teve reação e muito menos acreditava que era uma coisa tão boba, o telefone toca na sala e é Amélia querendo saber notícias e informando a ela que já tinha ligado para a polícia, nessa hora a campainha toca e ela diz a Amélia que tem alguém na porta e poderia ser a polícia e depois retornava à ligação.
Quando abre a porta depara-se com Rubens seu marido em uma das suas mãos as flores vermelhas que ela adorava e em seu braço esquerdo Murilo com um sorriso mais inocente de todos junto com o pai surpreendendo-a com um: -Surpresa!
Estela rapidamente agarrou Murilo nos braços apertando-o fortemente e com lágrimas nos olhos sorriu de alívio, e Rubens não entendendo nada disse:
- Nossa Estela! Vejo que tantas saudades você está de mim como disse no telefone, abraça o Murilo como se ele quem estava fora nesses 3 meses e não eu, sendo que ele estava com você até algumas horas atrás!
Murilo sem travesso! Dizia Estela, Murilo apenas sorria e agarrando com suas mãozinhas o pescoço da mãe sussurrou em seu ouvido dizendo: - Mãe, quero ver a vovó, ela fez um bolo de chocolate para mim!
Estela começou a rir e contou a confusão que por culpa de Rubens deu até caso de polícia, - Amélia! Gritou Estela, tenho que ligar para Amélia.
- Alô, Amélia?
- Estela? Diga-me apenas o necessário, por favor! Disse D. Amélia um pouco melancólica.
-Abre a porta que o Murilo quer o bolo de chocolate dele disse Estela muito eufórica.
Correu para porta e ao abri-la vira não apenas seu neto são e salvo, mas também seu filho Rubens. Naquela noite foi uma festança, haviam presentes, risadas, molecagens do Murilo, um beijo apaixonado de Rubens dado em Estela e Amélia com todos os seus sorrisos para com o pequeno Murilo. Naquela noite apenas foram ditas somente aquilo o que era necessário em um som de eu te amo vovó, que bolo mais gostoso de todos!
GONÇALVES, Amorim. Joane. Conto: Diga-me apenas o necessário, ( criado : 18 de janeiro de 2019), São Francisco do Conde, Bahia.
CORPOS VASSALOS
Cala-se a boca e o silêncio volta a tomar conta de nós
Pelo desejo da alma e os hábitos desjeitoso do mundo
Da falsidade e do ódio, do orgulho e dos ansios quistos de cada corpo
A vida tem dessas, sempre com o silêncio que bota água quente pelo nossos trilhos. Sinceramente, difícil de continuar
Árduo.
Com palavras e comportamento devastado que ambígua o coração do amor
Cheia de raiva pelo momento tenebroso, daquele dia que durou séculos de resistências sobre nossos corpos vassalos
Sinceramente
Lágrimas de sangues sobre os nossos rostos
Sangue e feridas tiradas sobre os nossos corpos
O amor falava mais baixo em cada corações
Sentimentos horrorosos de cada um desse membro
Foram lágrima vividas....
Euclides Victorino Silva Afonso
Cala-se a boca e o silêncio volta a tomar conta de nós
Pelo desejo da alma e os hábitos desjeitoso do mundo
Da falsidade e do ódio, do orgulho e dos ansios quistos de cada corpo
A vida tem dessas, sempre com o silêncio que bota água quente pelo nossos trilhos. Sinceramente, difícil de continuar
Árduo.
Com palavras e comportamento devastado que ambígua o coração do amor
Cheia de raiva pelo momento tenebroso, daquele dia que durou séculos de resistências sobre nossos corpos vassalos
Sinceramente
Lágrimas de sangues sobre os nossos rostos
Sangue e feridas tiradas sobre os nossos corpos
O amor falava mais baixo em cada corações
Sentimentos horrorosos de cada um desse membro
Foram lágrima vividas....
Euclides Victorino Silva Afonso
Nossa Luta
Caminhada longa
Caminhada de um sonho tirado
Negros africanos
Negros do recôncavo baiano
Vidas de sofrimento na ciência
Caminhada de todos dias pela tarde
A passeata
Logo vem a noite
A calada fria depois de um dia quente, frenético de antropologia e filosofia
Só o meu ambiente do dia seguinte me alivia
Com a minha ancestralidade de recanto
É a minha alegria
O meu espaço de conforto, é o nosso lugar
Encontro os meus ombros
Meus passos, aqui as minhas pernas têm direção
Os meus braços têm ação
É o meu lugar de luta
Nela minha boca é transformada em política
Minha voz é resistência nesse círculo de poder
É luta
É revoltas dos malês
É a minha arma
Nela sento
Sinto, e aprendo
Aprendo com todos e com todas
Vivo a realidade, vivo as diferenças
Vivo com milhares que lutam por uma causa
A morte
O racismo
A xenofobia
A homofobia
O Preconceito
A descriminalização
Juntos nos envolvemos
Choramos juntos, rimos pela nossa Vitória
Juntos nesse espaço da Integração da Lusofonia Afro-brasileira
UNILAB
Caminhada longa
Caminhada de um sonho tirado
Negros africanos
Negros do recôncavo baiano
Vidas de sofrimento na ciência
Caminhada de todos dias pela tarde
A passeata
Logo vem a noite
A calada fria depois de um dia quente, frenético de antropologia e filosofia
Só o meu ambiente do dia seguinte me alivia
Com a minha ancestralidade de recanto
É a minha alegria
O meu espaço de conforto, é o nosso lugar
Encontro os meus ombros
Meus passos, aqui as minhas pernas têm direção
Os meus braços têm ação
É o meu lugar de luta
Nela minha boca é transformada em política
Minha voz é resistência nesse círculo de poder
É luta
É revoltas dos malês
É a minha arma
Nela sento
Sinto, e aprendo
Aprendo com todos e com todas
Vivo a realidade, vivo as diferenças
Vivo com milhares que lutam por uma causa
A morte
O racismo
A xenofobia
A homofobia
O Preconceito
A descriminalização
Juntos nos envolvemos
Choramos juntos, rimos pela nossa Vitória
Juntos nesse espaço da Integração da Lusofonia Afro-brasileira
UNILAB
Somos o perigo das nossas vidas
Somos o perigo das nossas vidas
Somos a tristeza
Avidez
A que estressa
A moleza
Tantas coisas assim
Caímos nas andanças da vida
Logo levantamos com olhos erguidos
Causando morte
Ontem foi a mesma coisa
Um passado presente nas nossas vidas
Mergulhando em cada pátria
Parece ser a mesma história
O orgulho dos corações que se transformaram em odeio
Permanecem vivo
Nas palavras soltas
Na caminhada
Na noite para o dia
Os perigos a soltas
Vem no presentismo dessa realidade
O amanhã não existe ainda
A atualidade mova com as pessoas
A toda hora
O tempo é moldado
Mova com as anseios do capitalismo vivo num sistema mundo
A invasão presente do opressor
As guerras contínuas
Ainda não teve um fim
Continua nas nossas vidas
Com o conformismo da realidade triste
Rejeitar seria logo ao nascimento num ambiente do orgulho
Onde a inteligência é a melhor forma de sair dessa doença
Euclides Victorino Silva Afonso
Somos o perigo das nossas vidas
Somos a tristeza
Avidez
A que estressa
A moleza
Tantas coisas assim
Caímos nas andanças da vida
Logo levantamos com olhos erguidos
Causando morte
Ontem foi a mesma coisa
Um passado presente nas nossas vidas
Mergulhando em cada pátria
Parece ser a mesma história
O orgulho dos corações que se transformaram em odeio
Permanecem vivo
Nas palavras soltas
Na caminhada
Na noite para o dia
Os perigos a soltas
Vem no presentismo dessa realidade
O amanhã não existe ainda
A atualidade mova com as pessoas
A toda hora
O tempo é moldado
Mova com as anseios do capitalismo vivo num sistema mundo
A invasão presente do opressor
As guerras contínuas
Ainda não teve um fim
Continua nas nossas vidas
Com o conformismo da realidade triste
Rejeitar seria logo ao nascimento num ambiente do orgulho
Onde a inteligência é a melhor forma de sair dessa doença
Euclides Victorino Silva Afonso
EU TE AMO
Eu te amo,
como quem fica em silêncio
com medo de tropeçar nas palavras.
Como quem aprecia cada detalhe
da sua casa,
seu corpo,
seu quarto...
Eu te amo,
como quem se apaixonou rapidamente
e acha que é muito cedo
para se declarar.
Eu te amo,
como quem não acha
a frase perfeita que possa
demonstrar todo o seu amor.
Eu te amo,
como quem vai embora
sem dizer ao menos um
EU TE AMO.
REIS, Jamile.
@meuenesimorabisco
Eu te amo,
como quem fica em silêncio
com medo de tropeçar nas palavras.
Como quem aprecia cada detalhe
da sua casa,
seu corpo,
seu quarto...
Eu te amo,
como quem se apaixonou rapidamente
e acha que é muito cedo
para se declarar.
Eu te amo,
como quem não acha
a frase perfeita que possa
demonstrar todo o seu amor.
Eu te amo,
como quem vai embora
sem dizer ao menos um
EU TE AMO.
REIS, Jamile.
@meuenesimorabisco
Vou me esconder na natureza
Vou me esconder na natureza
E lá me encontro
Ouvir o barulho dos animais
Ouvir os sons das águas
Vou entrar na mata
Pra escolher madeira boa
Buscar à cabaça
E fazer o meu berimbau
O Sol batendo sobre o meu corpo
E som tocando lá, bem no fundo do mar
Minha mãe das águas me chama num canto
É a nossa kianda
Me lembra Luanda esse lugar
E a voz é de Iemanjá
A sereia do mar
Que nos alimenta com belas paisagens
Euclides Victorino Silva Afonso
Vou me esconder na natureza
E lá me encontro
Ouvir o barulho dos animais
Ouvir os sons das águas
Vou entrar na mata
Pra escolher madeira boa
Buscar à cabaça
E fazer o meu berimbau
O Sol batendo sobre o meu corpo
E som tocando lá, bem no fundo do mar
Minha mãe das águas me chama num canto
É a nossa kianda
Me lembra Luanda esse lugar
E a voz é de Iemanjá
A sereia do mar
Que nos alimenta com belas paisagens
Euclides Victorino Silva Afonso
OLHOS NEGROS
Aqueles olhos negros
Quando encontram os meus olhos
Bate de frente
E me desarma por inteira
Mexe com meu psicológico
E abala minha mente.
O cheiro,
Quando sinto o teu cheiro.
Meu corpo reconhece de longe
E quando você chega por trás
E sussurra no meu ouvido
Eu quase perco os sentidos.
Ah menino,
não brinca com meu sentimentos.
Se quer me amar,
Vem contudo, abala minha mente
Estremece minhas pernas
E me deixa inconsciente
Me deixa te sentir penetrar,
Nossos corpos desnudos transpirar
Meu coração palpitar
E a desconfiança pra lá.
Mas se suas pretensões
Forem outras,
Me deixa voar,
Não tenho tempo para me apegar
Em pessoas rasas
Não me contento com migalhas.
Mas se quiser me amar
No crepúsculo vamos nos declarar
Observar as estrelas a brilhar
Fazer um pedido
quando uma estrela cadente
no céu estiver a passear
O futuro planejar,
nossas cores se emaranhar
Nossas vidas se entrelaçar.
Se quiser me amar, venha em chamas.
REIS, Jamile.
@meuenesimorabisco
Aqueles olhos negros
Quando encontram os meus olhos
Bate de frente
E me desarma por inteira
Mexe com meu psicológico
E abala minha mente.
O cheiro,
Quando sinto o teu cheiro.
Meu corpo reconhece de longe
E quando você chega por trás
E sussurra no meu ouvido
Eu quase perco os sentidos.
Ah menino,
não brinca com meu sentimentos.
Se quer me amar,
Vem contudo, abala minha mente
Estremece minhas pernas
E me deixa inconsciente
Me deixa te sentir penetrar,
Nossos corpos desnudos transpirar
Meu coração palpitar
E a desconfiança pra lá.
Mas se suas pretensões
Forem outras,
Me deixa voar,
Não tenho tempo para me apegar
Em pessoas rasas
Não me contento com migalhas.
Mas se quiser me amar
No crepúsculo vamos nos declarar
Observar as estrelas a brilhar
Fazer um pedido
quando uma estrela cadente
no céu estiver a passear
O futuro planejar,
nossas cores se emaranhar
Nossas vidas se entrelaçar.
Se quiser me amar, venha em chamas.
REIS, Jamile.
@meuenesimorabisco
PRECISAMOS REFLETIR
Precisamos refletir uma nova vida
Num novo mundo, num novo amor
Uma nova realidade
Precisamos construir história, completa de sonho, completa de amor
Precisamos ser um só
Precisamos refletir essa história
Histórias do passado gemido
História da luta da sobrevivência
Onde homens tinham que viver um colapso das guerrilhas de 70 até 90
História desgastante
Vendo dois povos lutando no meio de um povo
Povo sofredor lutava por um esconderijo, pela comida que não tinha
Tinham que se esconder dentro do rio, por cima das árvores
Para não perder a sua vida
Suportando os barulhos dos canhões, dos tanques e das granadas das multidões
Que vinham da outra parte do mundo
Para queimar o povo, e acabar com conosco
O amor do poder sempre governava nas pessoas
O amor pela paz estava acolá
Cá só era guerra até a morte
Foram tempos de sofrimentos
Vários tempos de lágrimas nós rostos, choros...
Foram mais 400 anos mortes desse povo
Sem deixar escapar mais de 20 anos de mortes duma terra que não tinha culpa
Euclides Victorino Silva Afonso
Precisamos refletir uma nova vida
Num novo mundo, num novo amor
Uma nova realidade
Precisamos construir história, completa de sonho, completa de amor
Precisamos ser um só
Precisamos refletir essa história
Histórias do passado gemido
História da luta da sobrevivência
Onde homens tinham que viver um colapso das guerrilhas de 70 até 90
História desgastante
Vendo dois povos lutando no meio de um povo
Povo sofredor lutava por um esconderijo, pela comida que não tinha
Tinham que se esconder dentro do rio, por cima das árvores
Para não perder a sua vida
Suportando os barulhos dos canhões, dos tanques e das granadas das multidões
Que vinham da outra parte do mundo
Para queimar o povo, e acabar com conosco
O amor do poder sempre governava nas pessoas
O amor pela paz estava acolá
Cá só era guerra até a morte
Foram tempos de sofrimentos
Vários tempos de lágrimas nós rostos, choros...
Foram mais 400 anos mortes desse povo
Sem deixar escapar mais de 20 anos de mortes duma terra que não tinha culpa
Euclides Victorino Silva Afonso
Encontro
Eu sou rio menina
encontrando seu mar
sou teu rei, minha rainha
e nada importará
@Jóbiispo
Eu sou rio menina
encontrando seu mar
sou teu rei, minha rainha
e nada importará
@Jóbiispo
Eles me chamam pelo meu lugar
Me chama de África
Me chamam de terra
Me chama de animal
Me de Selvagem
Me chamam de guerra
Me chama de filho de ex escravos
Mas Eles nunca foram
Me chamam de duro
Me chamam de tudo
Tudo
Tudo quanto for mal me chama
Pelo meu lugar
No lugar onde eu nasci
Eles me chamam nomes
Me chamam de atrasado
Um homem sem história
Nessa hora sou África Viva
Na luta dos meus antepassados trazido por cá
Marco a minha África com as minhas ancestralidade vivos em cada casa
Em cada espaço dessa cidade
Sou África sem história com história nesse lugar
Euclides Victorino Silva Afonso
Me chama de África
Me chamam de terra
Me chama de animal
Me de Selvagem
Me chamam de guerra
Me chama de filho de ex escravos
Mas Eles nunca foram
Me chamam de duro
Me chamam de tudo
Tudo
Tudo quanto for mal me chama
Pelo meu lugar
No lugar onde eu nasci
Eles me chamam nomes
Me chamam de atrasado
Um homem sem história
Nessa hora sou África Viva
Na luta dos meus antepassados trazido por cá
Marco a minha África com as minhas ancestralidade vivos em cada casa
Em cada espaço dessa cidade
Sou África sem história com história nesse lugar
Euclides Victorino Silva Afonso